Existe um celular melhor que o meu?

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Em plena era da eletrônica, é impressionante a sucessão de aparatos que, de tão úteis, disseminados e acessíveis, mudam por completo o comportamento e a vida das pessoas. Foi assim com o computador, foi assim com os diversos aparelhos eletrônicos; agora está sendo assim com o telefone celular. Quem tem (e quase todo mundo já tem) nem se lembra mais direito de como era a vida  há alguns anos e o quanto era complicado conseguir se comunicar com familiares e amigos de forma simples, barata e verdadeiramente eficiente.

Este aparelhinho (o celular), que já foi eleito, em pesquisa internacional, como a invenção mais chata dos últimos 100 anos, é uma verdadeira revolução na forma como as pessoas se comunicam e se interagem, já que, na atualidade, além da voz, ele envia mensagens de texto, imagens, códigos, sinais e tudo mais que possa viajar através de ondas eletromagnéticas que alcançam os mais distantes recantos do Brasil e do mundo.

Telefone móvel celular, ou simplesmente “celular”, é a designação mais utilizada no Brasil para telefonia móvel que funciona segundo o princípio de diversas antenas cobrindo um determinado raio – e, como as antenas são contíguas, há a lembrança de células como as que estão presentes em uma colmeia.

É claro que no começo os aparelhos celulares eram verdadeiros trambolhos gigantescos e desajeitados. Reais dinossauros eletrônicos que precisaram se adaptar para poder continuar sobrevivendo – um dos primeiro modelos, para se ter uma pequena ideia do que estamos falando, foi construído para ser carregado no porta-malas dos automóveis e custava muito caro. O tempo passou, o tamanho do celular diminuiu, ele ficou mais eficiente e versátil e se popularizou a ponto de se tornar um dos itens mais desejados em datas como o dia das mães, dos pais, época natalina etc.

E as vendas vão muito bem, obrigado, inclusive as vendas dos telefones com sistema operacional mais robusto (Smartphones – telefones inteligentes) com crescimento no número de aparelhos vendidos na ordem de mais de 110% ao ano! Uma popularização que se deu, sem dúvidas, devido à adoção, por parte dos fabricantes, da estratégia de ofertar produtos com inúmeras faixas de preço e condições de pagamento diferenciadas, o que torna esse objeto de desejo acessível a grande parte da população brasileira.

Toda essa efervescência tecnológica está alterando profundamente a maneira com que as pessoas se relacionam, trabalham, estudam e namoram. Criando uma sociedade que ancorada na tecnologia se vê agora frente a novos desafios como o de, por exemplo, gerenciar de forma sábia e consciente o grande número de informações que chegam a nossos celulares a todo o momento, lembrando sempre que informação não é o mesmo que conhecimento, já que conhecimento é “informação útil”!

Assim, de MSN em MSN, de toque  em toque, de chamada em chamada, os celulares vão avançando tanto tecnologicamente quanto sociologicamente, fazendo render-se a sua comodidade até mesmo aos saudosistas da época do “orelhão” a ficha ou a cartão. Pessoas que agora, diante de tantas opções de aparelhos e facilidades para a compra, se permitem questionar, sem medo de serem felizes, se “existe um celular melhor que o meu?”.