EMIRADOS ÁRABES UNIDOS – Uma viagem ao centro do futuro

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Uemerson-FlorencioUma reunião de maravilhas numa só região de elevada grandeza situada no coração do Oriente Médio na Costa do Golfo Pérsico. O seu idioma oficial (principal) é o árabe, seguindo com forte presença, do inglês. Por que o inglês? Por ser uma região governada pela Inglaterra (Reino Unido), tornando-se independente em 2 de dezembro de 1971. A sua moeda é o Dirham e a sua sigla é AED.

Os Emirados Árabes Unidos – EAU é uma confederação de sete monarquias árabes detentoras de autonomia. Cada região ou estado (na visão ocidental) foram unificadas e deram origem ao País. O status emirado é traduzido por: uma região governada por um emir, daí, Emirado. O País é composto por setes singulares emirado, a citar: Abu Dhabi, Dubai, Sharjah, Ajman, Umm al-Quwain, Ras al-Khaimah e Fujairah.

Os EAU faz fronteira com os seguintes países: Omã (Sultanato de Omã) na extremidade da Península Arábica cuja capital é Mascate e a Arábia Saudita com o maior território da Península, o Reino Saud, capital Riade. Os Emirados tem excelente histórico relacional com os seus países vizinhos. Em conflitos regionais sua posição é diplomática ou logística. É membro nas Organizações das Nações Unidas – ONU, desde o dia 9 de dezembro de 1971, sete dias depois da sua independência do Reino Unido, compõe também a Liga Árabe desde 12 de junho do mesmo ano.

Os Emirados Árabes ganhou certa notoriedade não apenas por ser um povo que mantém firme o seu costume e valores tradicionais, mas por terem se permitido ousar face às outras nações do seu entorno e diante de grandes regiões no mundo. O que fez de diferente? Seus projetos arquitetônicos e engenharia de dragagem, construções sobre as águas do Golfo, a citar: a construção de diversas ilhas artificiais para se tornar moradias dos grandes sheikh árabes e outros bilionários do mundo; A capacidade explorar a dessalinização da água do mar e torna-la água potável; A vantagem inquestionável em poder tornar não só suas regiões em simples destinos, mas tornar uma região inteira num verdadeiro produto pronto para ser consumido, entre outros.

Mas não quer dizer que sempre foram o que são hoje, o povo Emirates tem um passado de constituído de lutas árduas diárias nas areias do deserto pela sobrevivência, a escassez de muitos alimentos e água. Entretanto, com o diferencial, a descoberta dos poços de petróleo que os possibilitou posicionar em colocação razoável, pois é, isso mesmo, ainda não os colocava em condições de gerar todas as riquezas necessárias para o País recém-independente.

As concentrações de esforços foram causando resultados até então, ainda não conquistados, o fortalecimento do poder de realizar grandes negociações com o ouro negro. Surgiam aí, as primeiras premissas das grandiosas maravilhas do por vir. Dessa forma, direto das areias do deserto, surgiram diversas regiões que foram se fortalecendo, a partir de um pacto de ajuda mútua entre os Emirados, brotou não como mágica, mas sugiram do suor humano nas areias do deserto, um novo forte e saudável país.

Homens e mulheres, trabalhadores, empreendedores e visionários, protagonizaram uma alvorada de grande oportunidades, sob a regência do grande ser humano de voz mansa, precisa, firme e carismática, o venerável Zayed bin Sultan Al Nahayan. Um verdadeiro exemplo de homem público que preocupado com a perenidade das políticas públicas, buscou orientar os seus esforços para a consolidação de obras que fortalecessem a infraestrutura do país. Entre os seus pensamentos está a afirmação e certeza que o petróleo não seria para toda a vida e por isso, deveria buscar criar formas alternativas e sustentáveis de consolidar o crescimento econômico, científico, político, tecnológico e social.

Quanto ao fuso horário perante Brasília são seis horas. A viagem a partir de do aeroporto de Congonhas-SP na capital paulista, totalizam em média quatorze horas e trinta.

*Autor: Uemerson Florêncio – Diretor da Khalifa Business, empresa que atuo com reposicionamento de pessoas, negócios e Desenvolvimento de Cidades. Coordenador do Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Cidades (NPDC). Área de concentração acadêmica Relações Públicas com marketing pela Universidade Católica do Salvador – UCSAL e pesquisador em Relações Públicas pela Universidade Salvador – UNIFACS. Faz estudos de Cultura Árabe – a partir de Dubai e Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos país localizado no mar do Golfo, no Oriente Médio. Escreve para diversas editorais no Brasil nas áreas de: Relações Públicas, comunicação, gestão de carreiras, empreendedorismo e gestão em marketing político. É também correspondente internacional para: Portugal, Angola, Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Moçambique. Na rede: www.facebook.com/khalifa.florencio