Deputados de vidro | Bastidores

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Deputados de vidro I

Fiz questão de colocar no plural porque em nosso parlamento com raras exceções todos os nossos representantes são de vidros, ou seja, prestes a quebrar a qualquer momento. Vejamos o caso do deputado federal baiano com vasta representatividade aqui na região, Geddel Vieira Lima, que, por interesses pessoais, acaba de ser acusado pelo ministro da Cultura demissionado Marcelo Calero de pressioná-lo para a liberação de uma obra embargada pelo Iphan.

 

Deputados de vidro II

Pega mal e não convém a um ministro pressionar seu colega por interesse pessoal, tipo: “E aí, como é que eu fico nessa história?”, palavras de Geddel a Marcelo Calero, onde teria comprado um apartamento na parte da torre do prédio de 30 andares em região nobre de Salvador. Fato é que embora o presidente Temer mantenha Geddel no cargo, a comissão abriu um processo para investigar a conduta de Geddel. Pois é, não adianta ser petulante e jogar paralelepípedo no telhado dos outros se o seu é furado com uma pedrinha.

 

Nervos à flor da pele

A eleição acabou no início do mês de outubro, já estamos no período de transição, que, embora extremamente complexo, é onde o eleito sai da condição de candidato e passa à condição de gestor, em especial para seu eleitorado, que nele acreditou, e, ao receber o cargo em janeiro, digamos que possa fazer ‘surfar’ a administração sem que a máquina pare e melhor possa continuar com a imagem positiva gerada pela vitória nas eleições.

 

No entanto, parece-me

Que para um pequeno grupo (mesmo vitorioso) a eleição não acabou e continua a inflamar os ânimos como se ainda houvesse a oportunidade de reverter o resultado por ele não alcançado. Lembro que a bola da vez é o prefeito eleito e a ele a responsabilidade de conduzir o destino de seus munícipes como um todo, e não daqueles que em si votaram, pois esse é, digamos, um dos prazeres do processo democrático. Portanto, esqueçamos o rancor e trabalhemos para que tenhamos um lugar melhor para viver.

 

E tome-lhe faca

Fato é que a maioria dos aposentados sangra todo final de mês com o minguado recurso a que lhe cabe depois de 30 ou 40 anos de trabalho (aqui de lado fica aqueles que aposentam com salários milionários), mas, é fato que na proposta da reforma da Previdência Social em análise, o Palácio do Planalto já trabalha com a cobrança de servidores inativos da União, que recebem abaixo do teto do INSS (R$ 5.189,82). Também se discute um aumento do percentual de recolhimento dos inativos. Atualmente, os inativos da União recolhem 11% sobre o que vai além do teto do INSS, no entanto, há uma pressão de governadores para que esse valor suba para 14%. Nesse caso, seriam atingidos os inativos da União e dos estados.

 

Banco Postal I

Durante muito tempo as Agências dos Correios mantiveram a bandeira do Bradesco e, talvez, por ser um banco privado e questões patrióticas, passou a usar a do Banco do Brasil. Com a chamada reestruturação do BB, há uma vacância até agora da escolha para a futura instituição parceira para a execução dos serviços do Banco Postal. A reunião marcada para o dia 14/11 foi cancelada por não ter contado com bancos interessados.

 

Banco Postal II

No momento, permanece em negociação a assinatura de contrato temporário com o atual parceiro, o Banco do Brasil, para manutenção do serviço após o término do contrato atual, em 2 de dezembro próximo. O contrato temporário terá a vigência de até seis meses, prorrogáveis pelo mesmo período, e garantirá a normalidade dos serviços do Banco Postal enquanto os Correios avaliam o projeto de prestação de serviços bancários em sua rede de atendimento.

 

Você sabia que:

Segundo informações do IBGE, a frota de veículos automotores (aqui incluem automóveis, caminhões, picapes, caminhonetes, motos, tratores, ônibus, micro-ônibus) é de 55.207 veículos, dados do censo colhidos junto ao Departamento Nacional de Trânsito – DENATRAN em 2015. Aqui não entra 2016, veículos com placas de outros municípios, os da população flutuante e àqueles que chegam a Teixeira de Freitas todos os dias advindos da região do baixo extremo sul que se soma 12 e os das cidades mineiras e capixabas. Não é a toa que nosso trânsito vira um caos nas primeiras horas da manhã, meio-dia e ao entardecer. Haja paciência!