Bate-esteiras do Legislativo* I Bastidores

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O STF acabou com as vaquejadas, agora, quero ver acabar com os bate-esteiras do Legislativo! (Bate-esteira, nas vaquejadas, é um termo usado pelo segundo cavaleiro, que faz esteira para o primeiro derrubar o boi).

 

Bate-esteiras do Legislativo* II

Em Teixeira de Freitas, 356 candidatos concorreram ao cargo de vereador, sendo que apenas 19 foram eleitos, portanto, tivemos aqui 337 bate-esteiras, alguns elitizados, pois tiveram mais votos que os eleitos. Esses pegaram o boi pelo rabo, derrubaram o boi, mas não valeu o boi, pois levantaram fora da faixa.

 

Estatística legislativa

Dentre os 356 candidatos que disputaram uma vaga no Legislativo teixeirense, 15 deles não obtiveram sequer 1 voto, nem ele mesmo votou nele, no entanto, quatro se lembraram de votar em si, apenas 1 teve 2 votos, o que significa que o marido, ou, esposa, acreditou e votou.

 

PEC 241 I

Uma das principais medidas anunciadas até agora pelo governo de Michel Temer é a PEC 241, que limita o crescimento dos gastos do Governo Federal a um teto por 20 anos. Depois de ter passado por uma comissão especial na Câmara dos Deputados, a PEC foi aprovada pelo plenário daquela Casa em primeiro turno, no dia 10 de outubro. 366 deputados foram a favor, 111 contra e houve 2 abstenções.

 

PEC 241 II

Como se trata de uma Proposta de Emenda Constitucional, o projeto de teto para gastos públicos precisa ser aprovado em duas votações por pelo menos três quintos dos deputados, e, depois, mais duas vezes por três quintos dos senadores. A PEC ainda precisa passar por votações no plenário do Senado.

 

PEC 241 III

Sobre a PEC 241, o poeta e músico baiano Raul Seixas fez uma música em parceria com Cláudio Roberto Andrade de Azevedo que foi lançada no seu disco Abre-te Sésamo, de 1980 e, posteriormente, regravada pelas bandas Camisa de Vênus, Sâmbo e Titãs, dentre outros artistas, intitulada: Aluga-se.

 

PEC 241 IV

A solução pro nosso povo eu vou dar; Negócio bom assim ninguém nunca viu; Tá tudo pronto aqui é só vir pegar; A solução é alugar o Brasil!; Nós não vamos pagar nada; Nós não vamos pagar nada; É tudo free,; Tá na hora agora é free,; vamo embora; Dar lugar pros gringo entrar; Esse imóvel tá pra alugar; Os estrangeiros, eu sei que eles vão gostar; Tem o Atlântico, tem vista pro mar; A Amazônia é o jardim do quintal; E o dólar deles paga o nosso mingau… Muita gente batendo palma, ótimo!!!

 

Aeroporto de Caravelas I

Criado há sete décadas pelo governo brasileiro em acordo com os americanos, o Aeroporto de Caravelas foi um ponto estratégico na segunda guerra mundial. Devido à localização em faixa intermediária do litoral do país, a estrutura funcionou como base aérea militar das forças aliadas, até praticamente a primeira metade da década de 1980.

 

Aeroporto de Caravelas II

Entre os anos de 2010 a 2014, o aeroporto passou por requalificação como: serviços de roçagem e limpeza de todo o sítio aeroportuário, instalação de nova cerca patrimonial e nova biruta, correções no Parque de Abastecimento de Aeronaves (PAA), sinalização vertical e restauração do Terminal de Passageiros (TPS) e as duas pistas também foram recuperadas.

 

Aeroporto de Caravelas III

Em agosto do ano passado a administração do aeroporto do município de Caravelas, antes de poder da Força Aérea Brasileira para fins militares, passou a ser de responsabilidade do governo do estado.

 

Aeroportos de Caravelas e Teixeira

No início desta semana, os dois aeroportos, de Caravelas e Teixeira de Freitas, passarão a ser administrados pela São Francisco Aeroportuário e Rodoviário Ltda.,  que desembolsou um bilhão de duzentos milhões pela concessão de 15 anos, prorrogável por mais cinco. Para o governador, essa concessão é importante para o fortalecimento da aviação regional, além de gerar mais emprego e melhoria de renda na região. “Com isso, vamos levar novos negócios, mais desenvolvimento e mais turismo para o extremo sul do nosso estado”, assinalou Rui.

 

*“Bater esteira”

“Bater esteira” é uma expressão nordestina que denomina a função do peão que ajuda o vaqueiro a derrubar os bois nas vaquejadas. Na verdade, no Nordeste, quem lida com boi não é peão, é vaqueiro. Peão, aqui, são os trabalhadores braçais, geralmente da construção civil. Existem dois vaqueiros que seguem em dupla, o principal se chama “puxador”, e o secundário, “bate-esteira”. Quando o boi é liberado, o bate-esteira pega o rabo do boi e entrega ao puxador, seguindo sempre ao lado dele por uma pista de 160 metros, até a faixa de 10 metros, onde o boi tem que ser derrubado.