Allan Kardec – vida e obra

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Parte 6 – Dando continuidade à proposta lançada no início desse ano, em que utilizaremos esse espaço semanalmente para aprofundar nossos estudos sobre a Doutrina Espírita, seguindo o material do Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita, produzido pela Federação Espírita Brasileira, trazemos aos leitores a continuidade do estudo sobre Allan Kardec, o organizador dessa Doutrina de Luz.
O nome Allan Kardec – Quando da publicação de “O Livro dos Espíritos”, o autor se viu diante de um sério problema: como assinar o trabalho? E mais uma vez prevaleceu o bom senso do professor Rivail, segundo se depreende das palavras do biógrafo: No momento de publicá-lo – diz H. Sausse [na obra Biographie d´Allan Kardec 4ª edição, p. 32], o autor ficou muito embaraçado em resolver como o assinaria, se com seu nome – Hippolyte Léon Denizard Rivail –, ou, com um pseudônimo.
Sendo o seu nome muito conhecido do mundo científico, em virtude dos seus trabalhos anteriores, e podendo originar confusão, talvez, mesmo prejudicar o êxito do empreendimento, ele adotou o alvitre de o assinar com o nome Allan Kardec, nome que, segundo lhe revelara o guia [Zéfiro], ele tivera ao tempo dos druidas (Sacerdotes dos gauleses e dos celtas) nas Gálias, hoje, França.
As obras espíritas: Além de “O Livro dos Espíritos”, saído a lume em 18 de abril de 1857, Kardec escreveu muitas outras obras espíritas, das quais se destacam: “A Revista Espírita” (1º de janeiro de 1858); “O que é o Espiritismo” (julho de 1859); “O Livro dos Médiuns” (15 de janeiro de 1861); “O Evangelho segundo o Espiritismo” (abril de 1864); “O Céu e o Inferno” (agosto de 1865); “A Gênese” (16 de janeiro de 1868). Após a sua desencarnação, foi publicado em 1890, em Paris, por P. G. Leymarie, o livro “Obras Póstumas – coletânea de escritos do Codificador do Espiritismo”. Continua.